Um passo de cada vez
Às vezes só precisamos dar o primeiro passo e os demais sairão naturalmente.
Pequenas vitórias da semana
Esta semana foi especial. Sobrou um tempinho para trabalhar na reescrita de Idas e Vindas de Amor. Escrevi alguns poemas. Li mais alguns capítulos do livro que estou lendo. Os últimos dias tem sido corridos, mas a literatura deu as caras esta semana. Estou agradecendo. Entrar no mundo das palavras, sempre me deixa alegre e contente. Às vezes temos que comemorar as pequenas vitórias.
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Manas que inspiram
do livro 101 mulheres incríveis que mudaram o mundo
HARRIET TUBMAN, abolicionista, cadete do exército e sufragista.
Eu fui condutora da Ferroivia Subterrânea por 8 anos, e posso dizer o que a maioria dos condutores não pode - eu nunca descarrilei meu vagão e nunca perdi um passageiro.”
Nascida na escravidão, em Maryland, EUA, Harriet trabalhou desde a infância. Ela foi babá, cozinheira, trabalhadora rural e lenhadora. Em 1849, fez uma jornada perigosa de 145km para a Pensilvânia, um estado livre, onde a escravidão havia sido banida. Mesmo ali, Harriet não estava segura, como uma escrava fugida ela poderia - por lei - ser capturada e devolvida para seu dono.
Em 1850, Harriet retornou a Maryland para resgatar membros de sua família. Ela repetiu a jornada mais de 13 vezes para conduzir outros escravos afro-americanos à liberdade […] Na Guerra Civil Americana (1860-5) Harriet trabalhou como cadete e espiã para o exército da União, que queria abolir a escravidão. Em junho de 1863, ela liderou assaltos do Exército da União a plantações na Carolina do Sul, libertando mais de 750 escravos.
Harriet ajudou os outros durante toda sua vida e acreditava que mulheres deviam ter permissão de votar, discursando em reuniões de sufragistas.
Guia do escritor de sucesso
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Idas e vindas de amor
+500 palavras deste romance que está sendo escrito. Leia a parte anterior clicando aqui.
— Já sei com quem vou conversar — indiquei com a cabeça o lado oposto da mesa. Luís arregalou os olhos e fez uma careta.
— Ela não.
— Por que não? — arrumei minha postura na cadeira, pronto para levantar e caminhar até ela... Luís continuou com a carranca. Qual era o problema, afinal?
— Ela não é para você.
Encarei a mulher novamente, ela me lançou um sorriso. Eu ainda nem tinha ido, mas já me parecia fácil conseguir seu número. Era só uma amizade, não uma conquista. Eu não ia chegar com “oi, você vem sempre aqui?”. Meu coração não ia acelerar ansiando pelo desfecho de um possível relacionamento. Eu só queria o número dela. Talvez uma amizade. E meu primo assumindo as próprias responsabilidades. Ele me queria em um relacionamento, mas não conseguia nem iniciar o seu próprio.
Ele estava me dando um pontapé para sair de casa e voltar a viver, e eu iria fazer isso com ele. Simples, não? Não. Porque Luís ainda não queria que eu conversasse com aquela moça ruiva e naquele dia não me fez sentido, mas meses depois fez. E aquele aviso dele assombraria muitas noites minhas ainda.
— Vou com calma. Amizade, lembra? Não vou partir o coração dela — falei e até Carla, que a essa altura já tinha voltado a prestar atenção em nós, riu.
Que parte eu tinha perdido daquele lance todo ali?
— Não, você não vai, porque ela costuma fazer isso primeiro. Escolha outra e fique longe daquela — o aviso veio claro. Aquilo me encafifou. E teve o efeito totalmente oposto do que meu primo queria. Agora, eu estava ainda mais ansioso para conhece-la. Se ela partia corações, não queria relacionamentos... E isso era algo que tínhamos em comum.
— Já teve seu coração partido por ela? — perguntei, só para garantir.
— Nunca fui louco a ponto de me aproximar e sugiro que faça o mesmo.
Hm. Eu já estava decidido. Saboreei um último gole de vinho e levantei da cadeira.
— Ainda bem que nunca ouvi os seus conselhos.
— Não diga depois que eu não te avisei, Henrique — disse meu primo enquanto eu me levantava. — Ela vai acabar com você!
Decidi ignorá-lo. O que provavelmente ele tinha se esquecido, era que não havia mais nada dentro de mim para ser destruído.
Até a próxima querida leitora!
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