Textão sobre empatia, curadoria e um questionamento interessante:
Você já viu um filhote de pombo? Eu nunca. Talvez eles sejam robôs espiões mesmo.
Um olhar diferente e empático
E uma grande lição para mim que veio como um tapa na cara
No último sábado eu estava dirgindo quando passei por um cruzamento organizado por semáfaros. No meio fio uma família com roupas gastas e crianças descabeladas seguravam uma placa pedindo ajuda por serem da Venezuela. Sem moedas, eu acabei virando o rosto por não poder ajudar. Sem contar que, é difícil encarar essas situações e eu me lembrei do quanto os moradores de rua e pedintes se sentem invisíveis - é mais fácil fingir que eles não existem do que encarar o problema.
Naquele momento eu meio que me incomodei por ter de olhar para o outro lado, como se eles estivessem atrapalhando meu dia. Na cidade onde eu moro há posteres e placas nos semáforos dizendo para não dar esmolas, mas sim encaminhá-los para centros de ajuda e reabilitação. Então logo me perguntei, por que é que eles não estavam em um desses lugares? Ah, meu coração julgador.
Mas Deus é tão bom que já mandou a lição no mesmo dia para meu coração atrapalhado.
No mesmo sábado a noite estive em um churrasco e lá encontrei uma família de amigos: venezualanos também, mas estabilizados no Brasil. Até aquele momento eu não tinha ligado a família que são meus amigos com aquela que vi na rua.
Sem nada combinado, a moça começou a contar das dificuldades no trabalho justamente por causa do preconceito, de pessoas que chegam nela e a humilham por causa da nacionalidade. Em resumo na nossa conversa, ela contou:
“Eu não estou aqui porque eu quero. Não é minha culpa que meu país está em crise e não temos comida. Não foi uma opção, mais sima uma saída para continuar sobrevivendo e cuidando das filhas.”
Hoje ela trabalha em um supermercado, único emprego que conseguiu aqui. Mas na Venezuela era pedagoga com diploma tudo - algo que ainda não conseguiu validar no Brasil devido toda burocracia.
Naquele instante em nossa conversa eu percebi: eu não deveria julgar a família que estava na rua e mais nenhum outra. Sair obrigado do seu país em busca de sobrevivência e dignidade, abandonando tudo para trás não é fácil e só é para corajosos.
Eu amo nosso Brasil, a cultura, a culinária, a fauna e a flora. Tenho uma paixão tremenda por Minas Gerais, apesar de seu paulista. Me imaginar tendo que deixar esse brasilzão as pressas para viver em outra cultura, já me angústiou o coração.
É por isso que o nome desse texto é um olhar diferente e empático. É um lembrete para mim e para você que ao olhar para alguém na rua, dessa nacionalidade ou não, que não julgue. Não dá para saber o que aquela pessoa passou até chegar ali e quais machucados tem (dentro) de si.
Se tiver como, ajude naquele momento. Se não tiver como, apresente em oração. Se possível, faça os dois. ❤️
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