Olá de novo!
Eu sei, semana passada não apareci, foi feriado. A CEO da newsletter estava descansada. Às vezes, ficar off de tudo, é tudo o que você precisa.
As roupas sempre foram assim?
Tenho pensado aqui comigo em como as roupas masculinas e femininas são diferentes. Camisas sociais masculinas são sem forma, as femininas, ajustadas ao corpo e muitas vezes carregando decotes. As calças de um gênero são largas, as do outro, grudadas, marcando cada curva.
Se um homem veste um shorts curto, não fica tão legal, mas na mulher o negócio parece funcionar. Questiono-me se (aos meus olhos) fica feio em um homem pela falta de costume, ou se é feio em mulheres também, mas nunca reparei por sempre as ver usando.
As roupas de um gênero parecem cumprir a função para quais foram criadas: cobrir o corpo. A do outro gênero, parecem ressaltar cada curva.
Talvez eu esteja pensando demais, ou talvez seja apenas minha irritação em tentar encontrar uma calça que não marque meu corpo e uma blusa social decente o suficiente para o trabalho.
Bom, essa é a reflexão desta quinta.
Leia também uma matéria que encontrei sobre o tema: DIREITOS IGUAIS? MARCA EXPÕE OBJETIFICAÇÃO MASCULINA EM CAMPANHA.
Manas que inspiram
do livro 101 mulheres incríveis que mudaram o mundo
Existem inúmeras lendas sobre a Imperatriz Jingu, do Japão. Conta-se que ela lutou ao lado dos samurais e conquistou a Coreia.
Havia, também, rumores de que ela era um xamã, que podia se comunicar com o mundo dos espíritos. Nos anos 1800, ela se tornou a primeira mulher a aparecer em uma cédula bancária japonesa.
Namorar o crush do ônibus é possível e eu posso provar
guia do escritor
Guia que todo escritor precisa ler!
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Idas e vindas de amor
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Porque pensar nela me fazia enlouquecer, e tudo o que eu queria era colocar um ponto final no passado e finalmente voltar a viver. Um futuro, onde eu sabia que ela não estaria.
— Eu gostaria de saber onde você está, porque claramente não é aqui comigo — Luís, meu primo, falou.
Parei de olhar através da janela do carro e foquei meus olhos nele.
— Você sabe onde minha mente está.
— É eu sei — respondeu com pesar, ele conhecia minha história. — E não sou ninguém para dizer que você tem que sair dessa... Mas um sorriso na sua cara ia deixar minha noite melhor.
— Acho que posso fazer isso.
— Ótimo — tentou um tom divertido.
Luís e eu tínhamos a mesma idade, vinte e sete anos. Minha tia e minha mãe, cunhadas, engravidaram na mesma época, e por falta de outras crianças, crescemos juntos como irmãos. Eu estava agradecido pelo esforço que ele estava fazendo em me tirar de casa, naquela segunda semana de janeiro, o acidente, se é que pode se chamar assim, completava três anos.
Ele estacionou no meio fio próximo a entrada do restaurante argentino Parrilla do Juan. Para um sábado a noite de Campinas o local ainda não estava cheio. Meu primo me chamou (para não dizer arrastou) para um jantar entre amigos da Revista LISA, e que segundo ele, teria outras pessoas fora da revista, como cônjuges e namorados... O que eu percebi ser mentira no exato momento em que chegamos ali e senti os olhares em mim: o único membro fora da equipe.
Cerca de vinte pessoas estavam acomodadas em volta das mesas, que foram juntadas para formarem uma só. O ambiente rústico e de baixa iluminação dava a sensação de aconchego, em um dos cantos um pianista tocava um alegro e os luxuosos lustres ostentavam na decoração do lugar. Luce teria gostado dali “mas o lustre é um exagero”, ela diria e eu quase podia ouvir sua voz.
Meu coração se apertou, mesmo enquanto eu sorria e acenava para os amigos de Luís. Eu não sabia quem eles eram, nem seus gostos, nem suas histórias de vida. Meu primo era fotógrafo da revista, era muito bom no que fazia, e ali, entre nós, deveriam ser os escritores, redatores, colunistas... e sabe se lá mais o que havia em uma revista. Eu era médico... e claramente me sentia deslocado ali.
Sentei no estofado bege ao lado de Luís e poucos minutos depois o sommelier nos trouxe duas taças de vinho. Olhando para o liquido escarlate desejei que todo aquele sentimento ruim fosse embora. Eu precisava me divertir e fingir que estava inteiro, e no final, quem sabe eu não poderia mesmo me sentir assim?
— Eu realmente espero que para me trazer aqui você não tenha contado a história “meu primo está passando por um momento difícil e precisa sair para distrair a mente” — mal terminei a frase e o olhar castanho dele já o denunciou. — E terminou com um “vocês não se importam, não é?”
— Você me conhece…
A autora
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