Friozinho
A temperatura vai continuar diminuindo nos próximos dias. Se agasalhe. Se possível doe um. Pegue o café. E bora ler a newsletter de hoje!
Eu não quero um duque de hastings ou um visconde bridgerton, e você?
Tá, eu sei que os atores são bonitos, mas não é disso que se trata esse texto.
Relevei o comportamento do duque, mas assistindo a 2ª temporada de Bridgerton, não deu para ignorar o visconde. Tampouco aceitar o padrão “o cara faz o que quer, com quer, e a mocinha tá lá linda, brilhante, intocada, esperando por ele”. Tudo bem, eu sei que o livro foi escrito no começo deste século e muita coisa mudou nessas últimas duas décadas, e sim, eu também sei que é um livro de época, MAS… livros contemporâneos, lançados recentemente (tipo mês passado), carregam a mesma premissa: o cara badboy e a menina inocente.
Até quando o padrão new adult estadunidense será aceito? Aquele em que o protagonista sai com todas as garotas da faculdade e misteriosamente se apaixona pela garota “diferente”?
Até quando o pano será passado para “ah ele é homem, é assim mesmo?”
Porque minha gente, na vida real, o badboy mulherengo do livro, vai continuar desse jeitinho: mulherengo. Se no livro ele bate em outras pessoas por causa de ciúme, na vida real, ele bate na esposa.
Dá para entender onde é que essa fantasia toda pode levar?
Onde é que estão os verdadeiros cavalheiros? Que estão mais ocupados tentando cuidar da sua amada do que provar para o mundo que ele é um macho alfa? Cadê um livro assim? (Italiana, a propósito). Cadê um protagonista assim?
Voltando para Bridgerton, minha esperança era o Benedict, mas minhas expectativas foram por água abaixo com ele na universidade. Vamos ver se o Collin não decepciona (não, não li os livros ainda para saber o que acontece).
Surtos a parte, é isso.
Manas que inspiram
do livro 101 mulheres incríveis que mudaram o mundo
Cleoópatra (69-30 a.C.) era a rainha do Egito quando o Império Romano estava em seu auge. Seus tratados com os líderes romanos, Júlio César e Marco Antônio, protegeram o Egito da invasão. Ela foi uma das mulheres mais poderosas da história.
Estrategista, conhecedora de magia natural e dar artes místicas do antigo Egito, Cleópatra garantiu prosperidade enquanto reinava. Ao contrário do que se diz atualmente, não tinha o rosto mais bonito, tampouco era sedutora… Esta última parte foi espalhada pelos romanos depois que dois de seus generais acabaram se apaixonando por ela: Júlio César e Marco Antônio.
É o amor…
Dia dos namorados está chegando
Está rolando um sorteio de três livros no meu IG e para participar é simples, só comentar uma história de amor real. Essa aqui de cima veio de lá, não dá para virar um livro já?
guia do escritor
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Idas e vindas de amor
+500 palavras deste romance que está sendo reescrito.
Você nunca sabe quando vai ser o seu último momento com alguém. Pode ser aquela ida rápida ao mercado, um passeio no parque de mãos dadas, um churrasco simples com o pessoal do trabalho ou até aquele aniversário de alguém da família que você nem queria ir, mas foi, e agradeceu depois por ter ido. Talvez, se soubéssemos, teríamos pensado e agido cada passo de maneira diferente. Não teria ficado tão bravo, sido tão rude, ter passado mais tempo na tela do celular do que conversando com a pessoa.
Mas talvez essa seja uma das graças da vida... Não saber que aquele é o exato último momento em que você vai passar ao lado daquela pessoa, para então, aproveitar e saborear cada segundo (ou pelo menos, deveríamos).
Não se sabe o último momento e também nem o primeiro. Você não sabe que em uma noite estrelada, em um jantar que você chegou de penetra, em um lugar que você nem queria ir, sentada na cadeira oposta a sua, está quem um dia você vai chamar de amor. Não sabe ainda nem quando trocarem as primeiras palavras, que seu coração tão brando naquele momento, vai um dia bater forte e disparado, vai chorar e sorrir por aquele alguém.
A gente não sabe de nada.
Mas uma coisa eu sabia naquele momento: que meu coração ainda doía pela partida de alguém. Que a dor e a culpa ainda me dilaceravam. Que eu preferia ficar em casa, sozinho, no escuro, em minha solidão punitiva, do que naquele carro com meu primo tagarelando e fingindo que tudo estava bem. Porque nada estava. E eu não sabia quando iria voltar a ficar (se é que um dia ficaria). E meu primo também sabia disso.
Meu erro daquela manhã, meu último momento com ela, ia e voltava a todo instante em minha mente. A culpa é um fardo pesado demais para carregar, que corrói pouco a pouco de dentro para fora. Te definha lentamente. Te torna impotente. Alguns tentavam me dizer que era o destino, mas o que as pessoas sabem sobre isso afinal? Pela falta do que dizer, é sempre melhor ficar em silêncio.
Outros, me apontavam o dedo e eu não tirava a razão deles. Se eu pudesse voltar ao passado, teria feito tudo de forma diferente. Eu poderia ter sido melhor. Não teria deixado seu sorriso simples e tenro me convencer de que ir no centro da cidade tão cedo em um domingo era uma boa ideia. E esse erro me custou caro. A gente nunca percebe como um simples momento está prestes a se tornar algo catastrófico.
A consequência foi em proporções tão grandes, afetou tantas vidas que eu mesmo não poderia admitir. Não queria…
A escritora,
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