29/12 | Eu já achei que ser mulher era um fardo, aí Deus me contou que não
Última newsletter do ano, obrigada por me acompanhar e compartilhar meu trabalho. Vamos juntas para 2024?
O que eu aprendi sobre Deus, e sobre ser mulher
Esta semana eu estava lendo o livro da Jakie e me deparei com essa parte e seus questionamentos sobre feminilidade:
[…] Não causava surpresa, portanto, que eu não tivesse a mínima ideia de quem eu era, pois, sem me dar conta, eu passara toda a minha vida olhando para um esteriótipo, e não para Deus. Ele (e não as caricaturas mal elaboras pela cultura) seria honesto e fidedigno comigo quando me falassase sobre feminilidade, porque foi Ele quem me fez e fez em mim essa qualidade.
[…] Foi da imagem de Deus que nasceu a feminilidade. Não das fotos polaroid dos anos 1950 […]
Isso me fez lembrar meu próprio período em que achei que ser mulher era algo difícil. O mundo me dizia que as mulheres sofriam muito, as feministas, que éramos tratadas de capacho pelos homens, e a maioria, que a Bíblia (e portanto a palavra de Deus) era machista. Então na minha cabeça, ser mulher era algo que parecia ruim.
Então Deus me encontrou e converteu meu coração. Mas a pergunta ainda estava ali: Deus, Tu nos criaste para ser menos que os homens? E se Ele respondesse sim para essa pergunta, eu me conformaria e continuaria O seguindo e O amando, porque afinal Ele me fez, e Ele me ama (e isso basta).
Mas Ele não respondeu isso.
Alguns dias depois desta oração eu estava com alguns irmãos na fé reunidos para falarmos das boas novas e almoçarmos juntos. Alguns eu conhecia, outros era a primeira vez que eu estava vendo. Entre esses, um certo senhor que eu já tinha visto de longe, mas nunca sequer conversado, e ele, tampouco comigo. Eu não sabia o nome dele, e ele também não sabia meu.
De repente ele olhou para mim e perguntou, do nada, sem nenhuma introdução neste assunto - só me olhou, abriu a boca, e perguntou: Você sabia que Deus ama as mulheres?
Meu coração começou a bater mais forte e só depois de toda a conversa entendi que era a resposta para a oração que eu tinha feito em pensamento dias antes.
Aquele senhor me disse que somos amadas, pois Deus nos criou. Uma mulher foi escolhida para trazer Jesus ao mundo (quando Ele podia simplesmente se materializar aqui, mas não o fez), depois que Nosso Senhor ressucitou, apareceu primeiramente as mulheres também.
Em apocalipse, quem desce no deserto e é perseguido pelo grande dragão, é uma mulher, e Deus a protege.
Quando Jesus conversa em carne com Pedro uma das últimas vezes em terra, Ele diz “Pedro apascenta meus cordeitos” uma vez, mas três vezes diz “Pedro, apascenta minhas ovelhas”. Sendo um a representação do homem e este último a representação da mulher. Deus já sabia que diante do louco mundo que surgiria, as mulheres precisariam de mais atenção.
Depois deste dia, Deus colocou em meu coração a paz de que não somos menores, nem maiores do que os homens, mas fomos criadas pelo mesmo Deus que tal qual ama um, também ama o outro. Semanas depois deste epsódio também ouvi na igreja: Deus fez a mulher da costela de Adão, para que andassem lado a lado - não do pé, para ser pisada, nem da cabeça, para ser maior, mas sim, lado a lado.
Entendi também que Deus nos criou com qualidades diferentes, para sermos complementares. O que o homem não consegue fazer, a mulher faz. O que a mulher não consegue fazer, o homem faz. E se os dois estiverem em competição, não há prosperidade.
Durante muito tempo andei junto com feministas, onde diziam que as mulheres podem (e devem) ser como os homens e que o os homens são fracos por não conseguirem fazer tudo o que uma mulher faz - mas Deus não criou a mulher para ter grande força física, nem o homem para gerar uma criança. Ele nos fez do jeito que somos e quanto não entendemos a vontade Dele, temos dificuldade em entender isso também.
O problema é que vivemos em um mundo desequilibrado que quando alguma das partes não cumpre seu papel, de fato, sobrecarregada a outra - e Deus nada tem a ver com isso, mas sim o “outro lado”. No mundo não existe não estar com Deus e viver livremente. Se você não deixa Deus guiar seus passos, o outro lado ruim guiará (e não vai guiar a um lado bonito).
O inimigo é tão sujo e tão astuto que ao longo das últimas décadas guiou homens a agirem como meninos, levou homens a guerras que nunca mais tiveram suas mentes sãs. Desde a primeira grande guerra uma geração de homens fora roubada, desde mortos em campos de batalhas ou suas mentes que nunca mais foram as mesmas. Esses homens criaram a próxima geração que também serviu na segunda grande guerra. E então vierama a próxima leva de homens: sem exemplo masculino e com abondono parental, então eles fizeram a única coisa que também sabiam sobre família: ter de ir embora (é o famoso “vou ali comprar cigarro” e nunca mais voltou).
Com gerações quebradas de homens, a carga de trabalho das mulheres tiveram que dobrar, inflando um ódio e uma raiva que explodem nos dias de hoje. E eu não tiro a razão, a tristeza, a dor e a ferida de uma mulher que trabalha dez horas por dia e tem que criar o filho sozinha sem nenhum apoio masculino - mas o culpado não é um homem, e nem são os homens. O culpado é o inimigo da nossa alma que a todo custo tenta nos destruir e cria caminhos para isso.
Estamos numa terra que tem data para acabar, fadada ao sofrimento e a morte. E aqui, o livre-árbitrio de seguir ou não a Deus. Seguindo-O, caminhamos para a vida eterna na cidade celestial. Se não O seguirmos, o inimigo nos guiará para a dor e perdição, como as guerras que já ocorreram na Europa e as que ainda ocorrem no Oriente-Médio e toda sorte de maldade que ouvimos falar.
Por fim, sobre Seu amor para com as mulheres, Deus ainda diz: “homens, amai vossas mulheres como Cristo amou a igreja”, e Ele amou tanto, quem além de cuidar, conversar, prover, abraçar e proteger… Deu Sua vida pela igreja - e é assim que um homem deve amar sua esposa e ensinar seus filhos - É muito amor, não é?
Finalizo com outro trecho do livro da Jakie:
[…] Se pudesse ensinar qualquer coisa à minha filha sobre si mesma, seria que, porque um bom Deus criou a mulher, ser mulher era uma coisa boa.
Curadoria de links
👏🏽 “Segure mãos, não celulares”. Essa reflexão tá tudo aqui na newsletter rising.
🌊 Da gota ao tsunami: Uma relfexão intensa sobre imaginação e água da Madu: A minha imaginação é cheia de água, em seus mais diferentes corpos. A água, para mim, tem tantas conotações que chega a ser difícil listá-las. Mistério, salvação, melancolia, um simples refresco e até a morte. Às vezes, literal. Em outras, metáfora. (leia tudo aqui).
🎼 Descoberta da semana: essa música é uma delícia de ouvir, sério. Chama “Primeiro Vem Você”.
🚘 E essa startup israelense que inventou um meio de carregar carros elétricos enquanto eles dirigem na rua? Isso mesmo, através do asfalto. Funciona assim: Bobinas de cobre ficam enterradas no chão, criando um campo magnético e carregam automáticamente o carro que passa por lá ou fique parado - ah, e nao corre nenhum risco de pedestres tomarem choque. Por enquanto a rua está em teste lá em detroit, nos EUA.
❤️ Essa edição do the stories tá uma gracinha com uma história real bem carinha de livro de romance mesmo.
Universidade aromancista
Em Janeiro lançarei um ebook sobre criatividade, romancers. Está riquíssimo em detalhes e ficando muito bem construído! Ele é voltado para a produção de conteúdo no instagram para escritoras - não quero só simplesmente jogar ideias que possam ser copiadas, mas sim ensinar a escritora a ter suas próprias ideias.
📍 Confere aqui minha retrospectiva 2023;
📍 O que eu fiz neste ano sobre criação de conteúdo;
Me encontre em:
Meus livros - Instagram - Canal no youtube - Meu site