14/12 | Essa edição vai te fazer refletir bastante
Vi essa frase e achei tudo: “É tolo aquele que erra o alvo e culpa o arco, ao invés de corrigir a mira.” Sun Tzu.
O dia que Adão não protegeu Eva,
Lendo o livro da Jakie Hill me deparei com a frase (contextualizado, Jakie está contando como o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva):
Depois de Adão (que esteve ali de pé com a esposa, a quem deixou de proteger da serpente) comer da árvore, eles morreram.
E a seguinte reflexão me ocorreu:
Se um homem deixa de proteger sua esposa, pode desestruturar sua família. Se uma mulher deixa de obedecer e consultar seu esposo, também desestrutura sua família. E uma família desestruturada é palco para o mal entrar e fazer festa.
E sim, obedecer. O mundo de hoje tem um problema grande com essa palavra, ainda mais no meio feminino como se ser submissa fosse quase tão errado quanto pecar. O problema não está em ser submisso, mas sim a quem ser.
Pegando o trecho da Bíblia (Ef 5:22), “mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor […] Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja” - e Cristo nos amou tanto, que deu sua vida para nos salvar.
Desta forma, a mulher deve ser submissa a seu esposo, e o homem amar sua mulher muito mais do que si mesmo: protegendo-a, provendo, amparando-a, fazendo-a feliz. Se um homem não entende como Cristo amou a igreja, talvez não entenderá como amá-la em sua essência, de forma que ser submissa se tornará uma tarefa árdua e difícil. Por isso é muito bom que um casal esteja firmado em Cristo e conheça sua graça, e caso ainda não, bom é que procure conhecer.
Voltamos a reflexão que tive lendo o livro de Jakie: se um homem não proteger sua esposa, coisas ruins podem acontecer. Se uma mulher não consultar seu marido para tomar decisões, coisas ruins também podem acontecer. O mal é sorrateiro e astuto desde que o mundo é mundo, mas encontra dificuldades para entrar em famílias estruturadas.
(Eu sei, e existe uma porção de famílias não estruturadas, mas esse assunto fica para outro dia, senão a newsletter seria um livro. Alerta de spoiler: vou trabalhar esse assunto muito bem no meu livro “Apostando no Amor”, que será relançado no próximo ano.)
Curadoria de links
💄 Lembra do filme “De repente 30?” Essa edição na newsletter “the stories” traz uma reflexão e tanto: Assim como a Jenna — de 13 ou 30 anos — dificilmente estaremos satisfeitos com tudo que construímos, mas uma coisa é certa: não existe felicidade longe da nossa essência.
📱 Uma reflexão sobre conteúdo nas redes sociais: Você não precisa compartilhar nas redes sociais, cada passo do seu dia, cada tarefa que cumpriu ou cada pensamento seu. Nem precisa compartilhar todas as juras de amor que faz com seu parceiro, nem a refeição favorita dos seus filhos, com todo o mundo. Não precisa compartilhar tudo que seus olhos veem em uma viagem especial ou tudo que comprou com seu cartão de crédito. E, principalmente, não é todo mundo que precisa saber seus trejeitos, virtudes, desejos, sonhos, medos e inseguranças.
💫 Transformando vidas cotidianas em histórias: Podemos estar tão imersos em nós mesmo e nas nossas rotinas, que não prestamos atenção naquilo que estamos vendo, não paramos para pensar que ao nosso redor existem uma infinidade de histórias.
Universidade aromancista
Meu maior aprendizado nesta semana sobre ser escritora foi sobre a importância de planejar um personagem antes de escrever o livro. Escrever seus gostos, seu passado, sua personalidade… quem de fato ele é. Não ter isso claro pode causar inconsistências e furos no enredo também.
Estudando escrita criativa conheci o site 16 personalities que é um série de perguntas de “concordo X não concordo” que direcionará para a análise de personalidade. É possível responder as perguntas como se fosse seu próprio personagem e no final você tem um resumo muito bom sobre quem ele é e seus gostos.
No final o site mostra também famosos e personagens com aquela mesma personalidade, e aí você pode até se inspirar nesses personagens já existentes também.
📍 Aqui nesse post você encontra ideias do que postar antes de publicar um livro;
📍 Um reels divertido e verdadeiro sobre revisar o próprio livro pela 834646x;
📍 Um reels mostrando porque a pirataria de livros nacionais pode ser tão prejudiciail;
Momento cult
um espaço novo aqui na newsletter para falar de filmes e livros :)
Um filme, um livro
A indicação de hoje é sobre romance de época: um livro e um filme na mesma vibe para nosso pobre coração se apaixonar por personagens literários.
Italiana
É romance de época inspirado em fatos reais que ocorreram durante a imigração italiana no Brasil no século passado. O livro conta a história dos jovens Antonieta e Luca que migram para nosso país em busca de condições melhores de vida e acabaram se apaixonando durante a viagem.
Após o desembarque Luca e Antonieta se separam e seguem caminhos distintos, até que dois anos depois por um acaso do destino eles se reencontram numa festa da igreja, e o problema: antonieta está noiva dentro de um casamento arranjado.
A grande decisão fica com ela: seguir seu coração que nunca parou de bater pelo jovem charmoso ou honrar a decisão que seus pais escolheram para ela.
romance fofo - sem hot - dá pra ler em um dia.
“Minha mãe me ensinou muitas coisas, mas prezava uma: não roube. Mas vou ter que quebrar a promessa que fiz a ela e roubar um beijo seu.”
Orgulho e Preconceito
Esse clássico inglês conta a história de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. Ambos são de classes sociais diferentes, mas estão inseridos no mesmo círculo de amizades, o que os coloca frente a frente em um baile. Ele é muito rico, já ela, nem tanto - e tá aí o primeiro preconceito.
Querendo ou não Mr. Darcy se vê apaixonado pela moça, mas o orgulho dela depois de ter ouvido uma chacota de sua classe social fala mais alto do que seus sentimentos e ela reprime o moço com fervor. Tudo isso ainda não é suficiente para afastar de seus pensamentos e sentimentos o amor que começa a aparecer.
Elizabeth não escapa dos olhares intensos, dos toques gentis de mãos, de um outro lado de Mr. Darcy que ela achou não existir: um carinhoso e amoroso, pois estava cega em seu orgulho. E Mr. Darcy, por mais que tente, se vê completamente apaixonado por ela cada dia mais e mais. Aqui nesse romance a autora coloca a prova se é possível superar o Orgulho e Preconceito para se amar.
Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente - Mr. Darcy
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